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O impacto da comunicação nas relações

Igreja Viva | publicado há 1 ano

A comunicação está presente em todos os momentos da nossa vida, seja verbal, facial, corporal ou até silêncio. Ela impacta todos os nossos relacionamentos. Quem nunca discutiu, cobrou, esbravejou, zombou, fofocou, exagerou, prometeu, mas não cumpriu, culpou ou reclamou?

Mas nem sempre foi assim. Em Gênesis 1 e 2 lemos sobre a origem da nossa comunicação. Deus criou tudo com sua palavra: "Haja luz" (Gn 1.3) e se comunicou na Trindade ao planejar como fazer o homem: "Façamos" (Gn 1. 26). O homem deu nomes aos animais (Gn 2.19-20) e até exclamou: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!" (Gn 2.23) ao ver a mulher que Deus lhe dera. Ali a comunicação era honesta, amável e pacífica.

Então a serpente (Satanás), com uma conversa sutil e mentirosa, distorceu o que Deus tinha ordenado (Gn 3.1-4). Eva se deixou convencer (Gn 3.4, 2 Co 11.3 e 1 Tm 2.14), comeu do fruto e deu ao seu marido que estava com ela. O silêncio de Adão colaborou para a queda dos dois em pecado (Gn 3.6) e nos custou caro. Até hoje somos afetados pela queda, pois somos seus descendentes e assim herdamos a natureza pecaminosa, que influencia diretamente a nossa comunicação.

Contudo, há esperança. Deus, lá no jardim do Éden, prometeu que um descendente da mulher nos salvaria (Gn 3.15). Hoje temos o privilégio de saber que esse Salvador é Jesus, o Verbo encarnado (Jo 1.1-3). Ele mesmo explicou o porquê nossa fala é imperfeita: Pois a boca fala do que está cheio o coração" (Mt 12.34, Mt 15.17-20). E segundo Jeremias 17.9-10, o nosso coração é enganoso.

Entretanto, Deus tem outro plano para a nossa fala. O apóstolo Paulo afirma em 2 Coríntios 5.14-21 que se estamos em Cristo somos nova criação e, portanto, temos um novo ministério: sermos embaixadores de Cristo, trazendo a mensagem da reconciliação. Essa mensagem não é egoísta, mas repleta de palavras redentoras, as quais vêm de um coração que foi lavado por Jesus e que segue o Seu exemplo de amor sacrificial (Fp 2.1-16). São palavras cheias de graça, esse presente que ganhamos mesmo sem merecer. Elas levam pecadores ao arrependimento e promovem crescimento.

Sabemos que não acertamos sempre, mas não devemos desanimar, afinal estamos no processo de santificação. Paulo escreve sobre isso em Colossenses 3.1-17, nos encorajando a abandonarmos "tudo o que pertence à natureza terrena" e "a nos revestirmos do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador" (vs. 5,10). Quanto mais conhecermos a Deus, mais transformados seremos, em todos os sentidos, incluindo a nossa língua. Porque Cristo habita em nós, podemos nos revestir de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência, podemos suportar uns aos outros, perdoar como Ele perdoou, nos revestir de amor (vs. 12-14). Afinal, fomos chamados para viver em paz (v. 15), não numa guerra de palavras! 

Por isso, não desanimemos! Deus já nos deu tudo o que precisamos para vencer essa guerra (2 Pe 1.3-4). Uma mudança real na nossa comunicação é possível. Continue a buscá-Lo constantemente, a conhecê-Lo cada dia mais. Viva como embaixador do Rei, como filho amado, perdoado, que, através do Espírito Santo, pode representá-Lo com palavras redentoras!

Escrito por: Marta Treumann


 


 

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