A IBB tem abordado ao longo do mês de março temas relacionados ao espetáculo Não Mais as Mesmas, que acontecerá no dia 7 de abril, no Teatro Positivo.
O musical narra a história de mulheres que a partir de um encontro com Jesus tiveram suas vidas totalmente transformadas.
Nas mensagens do último domingo, a igreja teve a oportunidade de refletir sobre a paz como resultado da mensagem cristocêntrica - mensagem que tem Cristo como centro das nossas vidas - que quebra paradigmas, gera conexão e ignora preconceitos.
Através da história da mulher adúltera, é possível refletir a respeito de um Senhor cheio de compaixão que condena a violência contra a mulher, que a protege e que a oferece dignidade e um futuro de paz.
Veja o que está escrito em João 8.3-11:
“E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.”
A mulher descrita no texto foi encontrada em adultério e aqueles que a acusavam desejam apedrejá-la, segundo a lei de Moisés. Contudo, eles não trouxeram o homem com o qual ela praticava o ato, ou seja, os homens descritos neste trecho buscam validar a lei de Moisés apenas para apedrejar a mulher.
Isso aponta para uma linha de pensamento social em que o homem é tido como alguém superior e privilegiado em relação à mulher.
Esse comportamento cultural cria justificativas para atos terríveis contra a mulher.
No Brasil, por exemplo, até poucos anos atrás, homens que praticassem feminicídio poderiam ter suas penas reduzidas ou até serem absolvidos através do argumento de "legítima defesa da honra", previsto pelo modelo antigo do código penal Decreto-Lei 2.848, de 1940.
Ainda hoje uma mulher é agredida, em média, a cada 22 minutos, o que significa que a ideologia equivocada de superioridade masculina ainda está profundamente enraizada na sociedade.A Palavra de Deus, condena toda e qualquer tipo de violência:
"Eu odeio (...) o homem que se cobre de violência como se cobre de roupas", diz o Senhor dos Exércitos. ”
Malaquias 2.16
Além disso, em inúmeros cenários do evangelho, como o descrito em João 8, o Senhor reafirma que nenhum tipo de violência contra a mulher é aceitável.
Felizmente, a mulher surpreendida em adultério teve um encontro inesperado com a compaixão de Cristo ao ser lançada aos seus pés. E por conta deste episódio, nem ela, nem aqueles que a condenavam, foram mais os mesmo.
Constrangidos pelas palavras de Jesus, aqueles acusadores desistiram do ato de violência que estavam prestes a cometer.
A partir de Jesus, a humanidade recebe a perspectiva de que homens e mulheres são chamados a tratar uns aos outros com igual dignidade.
Se você se encontra vulnerável à violência verbal, moral, psicológica, física, sexual ou de outros tipos, não tome esse fardo para si, revele isso ao Senhor e busque ajuda.
A liderança da IBB está disponível para te atender com sensibilidade, atenção e compaixão, facilitando também o acesso a ajuda profissional através da Policlínica, cujo número para contato é (41) 99233-9981.
Compartilhe essa mensagem com seus amigos e familiares para que todos possam ter acesso a visão bíblica sobre este tema. E acompanhe na íntegra as mensagens relacionadas ao assunto, logo abaixo: