A sociedade atual tem avançado em naturalizar dia após dia a prática do pecado. E o jargão “o que importa é ser feliz” nunca foi tão utilizado para justificar modos de vida autodestrutivos como hoje em dia.
Sendo assim, são tempos difíceis para quem deseja seguir a Cristo e fugir daquilo que não agrada ao Pai. Mesmo assim, a vontade Dele é que permaneçamos firmes, dando prioridade ao que é eterno.
Hoje vamos refletir a respeito de Daniel 3.1-6, trecho que conta a respeito de um testemunho de extrema fidelidade a Deus, dado por três homens. Vejamos:
1 O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro de vinte e sete metros de altura e dois metros e setenta centímetros de largura, e a ergueu na planície de Durá, na província da Babilônia. 2 Depois convocou os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os magistrados e todas as autoridades provinciais, para assistirem à dedicação da imagem que mandara erguer. 3 Assim todos eles, sátrapas, prefeitos, governadores, conselheiros, tesoureiros, juízes, magistrados e todas as autoridades provinciais se reuniram para a dedicação da imagem que o rei Nabucodonosor mandara erguer, e ficaram em pé diante dela. Então o arauto proclamou em alta voz: “Esta é a ordem que lhes é dada, ó homens de todas as nações, povos e línguas: 5 Quando ouvirem o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da flauta dupla e de toda espécie de música, prostrem-se em terra e adorem a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor ergueu.6 Quem não se prostrar em terra e não adorá-la será imediatamente atirado numa fornalha em chamas” Daniel 3.1-6
Mesaque, Sadraque e Abede-nego viviam em meio a pessoas idólatras, que buscavam na figura de falsos deuses e governantes prazeres momentâneos e a ideia de segurança.
O texto expõem uma decisão tomada pelo rei da Babilônia por puro ego, pois anteriormente o mesmo havia sonhado com uma profecia a respeito de um de um reinado que seria maior do que o seu.
Esse seria o reinado do próprio Cristo. No entanto, Nabucodonosor dominado pela idolatria a seu próprio status de poder se inflou em seu próprio ego e desejou ser adorado. Assim, levantou uma estátua, para marcar seu reinado de grande poder.
A ordem de adoração ao ídolo que foi levantado diante de todos era clara e a consequência para quem não a seguisse era uma morte dolorosa. Sendo assim, ninguém se opôs, desde dos ímpios a homens que se denominavam justos.
Sacerdotes e grandes autoridades também se curvaram. Ou seja, todos três homens que confiam no Deus vivo;
Essa história não fala somente de circunstâncias do passado, mas traz à tona diversas semelhanças com o contexto em que estamos inseridos atualmente. Onde tudo se encontra favorável para que vivamos uma vida em pecado.
Além disso, Nabucodonosor também representa o latente desejo de autopromoção, cultivado pela exaltação social de status financeiros e de poder .
Felizmente a história toma um novo rumo quando Mesaque, Sadraque e Abede-Nego decidem permanecer firmes, na fé de que Deus deve ocupar um lugar de prioridade em suas vidas. E assim, podem provar e testemunhar do amparo e cuidado de Dele mesmo dentro de uma fornalha ardente.
John MacArthur disse uma vez: "Quanto mais você for como Cristo, mais o mundo o tratará como tratou Cristo. Talvez você não perceba muita perseguição porque não há muita semelhança"
Hoje somos convidados a permanecer de pé, assim como aqueles homens fizeram. Apoiados na certeza de que o Espírito Santo nos capacitará. Pois Deus continua a livrar e guardar seus servos, fazendo com que seus testemunhos transformem o meio em que vivem. Mas antes precisamos deixá-Lo ocupar o primeiro lugar em nossas vidas.
Não deixe de acompanhar um pouco de como foram nossos últimos cultos logo a baixo. Onde você também pode conferir a pregação a respeito do tema tratado nesse post e uma mensagem especial direcionada ao Dia dos pais: