Compaixão: um olhar que vê, ouvidos que escutam e braços que envolvem

Igreja Formacional | publicado há 1 semana

Compaixão: um olhar que vê, ouvidos que escutam e braços que envolvem

‘’Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas-novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor.’’ (Mt 9:35-36) 
 
A palavra compaixão vem do latim compassionis e significa "sentimento comum" ou "união de sentimentos". E por mais que as emoções sejam sentidas individualmente, há um lugar em que elas podem se unir às do próximo: na alegria de perceber o outro feliz, ou na tristeza de vê-lo chorar. 

Não é precioso quando sentimos algo nos emocionar (do latim, “nos mover”), mas não por nós e sim pelo outro? Jesus nos mostra isso, na passagem acima, ao ver a orfandade espiritual da multidão. Isso o comove. Ele, mais do que ninguém, sabe o que é ter um Pai e uma identidade firmada no Seu amor. Cristo vive a plenitude de um relacionamento de intensa intimidade com Deus, e lamentou profundamente o dia em que o pecado cortou esse fio entre o Pai e a Sua criação. 
 
Então Jesus, o Deus encarnado, olha para aquelas pessoas e se compadece, pois eram como ovelhas sem um pastor, sem rumo, cuidado e descanso. Jesus tem tudo isso a oferecer, e sabia que Ele seria quem costuraria o fio que se rompeu, e por um preço muito alto. Mesmo assim, seu coração ardeu por aquele povo. Quem tem compaixão maior do que esta? De entregar sua vida por seus amigos e inimigos, sentindo a maior dor da existência, para que a humanidade pudesse sentir o alívio da redenção. 
 
Ninguém é mais compassivo do que Cristo. Ele se fez carne e habitou entre nós, viveu essa fragilidade e foi o homem de dores que mais curou, mesmo carregando até hoje em suas mãos as marcas do seu sofrimento. Compaixão não é um sentimento, é uma pessoa: Jesus Cristo. Muitas vezes você não sentirá compaixão natural pelo próximo, mas pode escolher ser compassivo ao olhar para Cristo e contemplar quem Ele é.
 
Ore para que seu coração seja cada dia mais parecido com o de Cristo, e para que suas as marcas de suas feridas sejam ressignificadas por Ele. Para que mesmo não entendendo plenamente o sofrer do seu próximo, você possa se compadecer dele, sendo como Cristo para almas aflitas e desamparadas. Nos siga no Instagram: @mulheres.ibb.

Isabella Jiacomini 

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