A graça é algo que está além das nossas virtudes, é algo que eu não podemos conquistar por maiores que sejam os nossos esforços. E por isso muitas vezes ao refletirmos a respeito da ação da graça, nos vem à mente apenas a idéia das benesses de Deus para conosco.
Nossa sociedade é a sociedade do analgésico, do fast food, da agilidade nas soluções e da fuga das dificuldades. Com isso é fácil encontrar a raiz desse entendimento raso e egoísta que por vezes cultivamos, não é mesmo?
Contudo hoje somos convidados a refletir três em pontos, a respeito da resposta
de generosidade que a graça de Deus produz em nós, tendo o dízimo como ferramenta.
1-A graça da salvação e nosso crescimento:
A maior extensão da graça da qual podemos desfrutar é a salvação oferecida a nós por Jesus Cristo. É a partir dela que recebemos todas as benevolências necessárias para a caminhada em direção ao Pai e o encargo daquilo que Ele sonhou para nós neste mundo.
Por isso, quem se rendeu à graça salvadora de Nosso Senhor, passa pela vida de maneira diferente, porque está sendo transformado por tudo que recebe do Senhor. Isso acontece pois o maior desejo de Deus é que o conheçamos e ao conhecê-lo, sejamos transformados progressivamente a Sua imagem.
Tendo isso em vista, o Senhor diariamente permite que acessemos oportunidades de responder ao seu amor e crescer a partir do que Ele produz em nós.
2- A partir da graça nasce a generosidade:
Se nos permitimos ser transformados à imagem de Cristo à medida que vivemos a graça
da generosidade de Deus, iremos naturalmente nos tornar mais generosos a medida
que alcançamos maior maturidade na fé.
Mas para isso, antes de tudo precisamos compreender que o discípulo de Jesus não é proprietário e senhor de si mesmo, sua vida é um depósito entregue a Deus, para ser usada para glória Dele.
Ou seja, o objetivo final de nossa contribuição é exaltar o nome do Senhor através daquilo que Ele próprio nos concedeu. E o ideal da contribuição é antes de tudo dedicar ao Senhor nossa vida por inteiro, pois sem a consagração total daquilo que somos e podemos produzir nossa generosidade se torna infrutífera e infundada.
Contudo Paulo nos alerta para que não permitamos que dons empregados ao serviços de Deus se tornem desculpa para negligenciar nossa contribuição.
Todavia, assim como vocês se destacam em tudo: na fé, na palavra, no conhecimento, na dedicação completa e no amor que vocês têm por nós, destaquem-se também neste privilégio de contribuir. 2 Coríntios 8:6-9
3-O prazer de contribuir:
A oferta que vem do fruto da generosidade não pode ser dada por impulso, medo, obrigatoriedade ou de forma pragmática. E é preciso que estendamos a ela um olhar espiritual, de quem se alegra em prestar culto a Deus com tudo que possui.
Por fim, não se pode deixar de ressaltar que o dízimo não é barganha com o Senhor, nem um tipo de pagamento ao que Ele realiza em nós ou mesmo uma ferramenta de autopromoção. Mas sim o transbordar de Sua graça através de nossas vidas firmadas na dedicação ativa ao que cremos.
Se você tem dificuldades em servir ao Pai com suas finanças entregue-as em oração e o próprio Espírito Santo conduzirá seu coração a um lugar de entendimento sobre a graça de ofertar.
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As pregações a respeito do tema estão disponíveis logo abaixo.
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