A Páscoa ao longo dos tempos

Igreja Viva | publicado há 1 ano

A Páscoa ao longo dos tempos

Se você tivesse acesso a uma máquina do tempo que te proporciona a visão completa do passado, que te mostra o significado do tempo presente e te revela o que virá no futuro, o que você faria?

A Bíblia não é uma máquina do tempo, mas através de seus proporciona ao filhos de Deus a compreensão do passado, o entendimento do presente e revela a beleza de construir um futuro com Cristo.

No ano de 1446 AC.  aconteceu a primeira Páscoa, descrita em Êxodo, capítulo 12 e 13. Onde depois de 400 anos de escravidão,  Moisés vai até o Faraó, pede pela libertação do povo de Deus e tem seu pedido negado. Então o Senhor envia pragas ao Egito e o Faraó permanece irredutível até a última delas, que é quando Deus ordena que um anjo mate todo primogênito daquela região.

Nesta ocasião o Senhor orienta o seu povo a comer um cordeiro e sinalizar suas portas com o sangue dele, para que esse mal não os atinja. Assim, a Páscoa foi a passagem direta do anjo da morte pelas casas dos Israelitas, para que o primeiro filho de suas famílias continuasse vivo. 

Depois desse acontecimento o povo foi liberto, e a Páscoa se estabeleceu como celebração a este grande evento histórico. Ela foi celebrada pelos judeus e transmitida de geração em geração com uma tradição: o Má Nishtaná.

O Má Nishtaná era um momento durante a festa pascoal onde uma criança das mais jovens da casa fazia quatro perguntas que seriam respondidas pelo pai, são elas:

1. Por que esta noite é diferente das outras noites? 

Resposta: Porque nesta noite celebramos a nossa libertação da escravidão no Egito. 

2. Por que comemos pão sem fermento (matzá) nesta noite? 

Resposta: Porque quando os nossos antepassados deixaram o Egito, não tiveram tempo de esperar o pão fermentar. Portanto, eles comeram matzá, o pão não fermentado. 

3. Por que comemos ervas amargas (maror) nesta noite?

Resposta: Para lembrar o sabor amargo da escravidão que nossos antepassados sofreram no Egito.

4. Por que mergulhamos os alimentos duas vezes nas misturas (charoset e ervas amargas)? 
Resposta: Para simbolizar a tradição da Páscoa e relembrar o sacrifício do cordeiro pascal no templo.

Essas respostas  ajudavam o povo judeu a relembrar, entender e festejar a sua libertação, mas durante a Sua primeira vinda, na última ceia junto a Seus discípulos, Jesus mudou tudo, veja Marcos 14.22-24:

“ Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o, e o deu aos discípulos, dizendo: "Tomem; isto é o meu corpo".
Em seguida tomou o cálice, deu graças, ofereceu-o aos discípulos, e todos beberam. E lhes disse: "Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos.”

 

Os discípulos provavelmente estavam esperando as quatro perguntas, a primeira taça, a explicação das ervas amargas etc. Mas em vez disso, Jesus revelou a eles o verdadeiro significado da Páscoa a partir de sua vinda.

Daquele momento em diante nada seria como antes. Todas as respostas àquelas antigas perguntas apontariam para Jesus, pois não seria mais a aflição do povo, mas sim a de Cristo. Nenhum cordeiro precisaria mais ser sacrificado, porque pelo Seu sangue todos seriam remidos do pecado e aceitos como filhos do Deus Altíssimo.  

Assim, pode-se dizer que a Páscoa, que é celebrada no presente, continua sendo sobre relembrar, entender e celebrar a libertação, mas agora a partir da nova e eterna aliança, que se consumará no futuro, quando o Cristo vier buscar sua igreja.

Neste período repleto de alegria e esperança, você é convidado a examinar sua consciência e aperfeiçoar seu coração em obediência, humildade e compaixão para que seguindo a Jesus, o Pai seja glorificado também em sua vida. 

Confira, logo abaixo, as mensagens que foram ministradas pelos Pastores da IBB  a respeito desse tempo:
 

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