A COMUNHÃO REFLETE A ETERNIDADE
A associação norte-americana de psicologia publicou que, por 20 anos, acompanhou algumas famílias e encontrou um fato em comum dentre as que tinham adolescentes saudáveis, equilibrados e com bons relacionamentos interpessoais: em média cinco vezes na semana essas famílias se reuniam para jantar em família.
Uma “mesa” pode ser vista como um móvel simples e funcional, mas no Antigo Testamento ela era um elemento importante do tabernáculo, um lugar de libertação e reconciliação.
Dentro do tabernáculo, havia um lugar chamado de “Santíssimo”, que continha um candelabro, uma mesa e um altar de incenso.
A mesa era colocada diante do candelabro e era usada para colocar os pães que eram oferecidos a Deus como um símbolo de Sua presença constante entre o povo.
No Novo Testamento, a mesa é mencionada como um lugar de comunhão e partilha.
Durante o período do Natal, você é convidado a aproveitar a oportunidade de se reunir à mesa para cultivar relacionamentos, enobrecer o outro e promover a reconciliação.
Contudo, sabemos que ao estar diante de pessoas que pensam de modo diferente ao nosso, estar disponível para ouvir e compartilhar pode ser um desafio.
Assim se faz necessário ser intencional na busca pela comunhão, deixando-se guiar pela direção do Espírito Santo.
A experiência de Maria e Isabel no capítulo 1 do livro de Lucas revela como o Ele as conduziu e possibilitou que abas experimentassem de uma comunhão plena através da oferta de dignidade e honra que uma estendeu à outra, quando Maria se dispôs a servir Isabel e ela a enobreceu com suas palavras.
“ Também Isabel, sua parenta, terá um filho na velhice; aquela que diziam ser estéril já está em seu sexto mês de gestação. Pois nada é impossível para Deus".
Respondeu Maria: "Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra". Então o anjo a deixou. Naqueles dias, Maria preparou-se e foi depressa para a uma cidade da região montanhosa da Judéia, onde entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o bebê agitou-se em seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Em alta voz exclamou: "Bendita é você entre as mulheres, e bendito é o filho que você dará à luz! Mas por que sou tão agraciada, a ponto de me visitar a mãe do meu Senhor? Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, o bebê que está em meu ventre agitou-se de alegria. Feliz é aquela que creu que se cumprirá aquilo que o Senhor lhe disse! "Então disse Maria: "Minha alma engrandece ao Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, pois o Poderoso fez grandes coisas em meu favor; santo é o seu nome. A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração. Ele realizou poderosos feitos com seu braço; dispersou os que são soberbos no mais íntimo do coração. Derrubou governantes dos seus tronos, mas exaltou os humildes. Encheu de coisas boas os famintos, mas despediu de mãos vazias os ricos. Ajudou a seu servo Israel, lembrando-se da sua misericórdia para com Abraão e seus descendentes para sempre, como dissera aos nossos antepassados". Maria ficou com Isabel cerca de três meses e depois voltou para casa.”
(Lucas 1.36-56)
A partir disso, pode-se concluir que a comunhão genuína revela a bondade de Deus e reflete os princípios da eternidade.
Ao sentar-se à mesa, lembre-se da importância de estar presente compartilhando, ouvindo e honrando a vida daqueles que estão ao seu lado.
Saiba mais a respeito de como estabelecer o Governo de Deus em suas relações familiares, não somente no Natal, mas durante todo o ano, acompanhando na íntegra a pregação disponível logo abaixo.